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JUN
06
06 JUN 2017
GABINETE
Prefeito participou do I Seminário Regional sobre Os Impactos dos Projetos de Mineração
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O I Seminário Regional sobre Os Impactos dos Projetos de Mineração: “o que sabemos e o que queremos?” ocorreu no Galpão Crioulo do Camping Municipal nos dias 05 e 06 de junho. O prefeito municipal Rudinei Harter participou da abertura do evento na segunda-feira, e na terça-feira criou juntamente com a prefeita do município do Cristal, Fábia Richter, a prefeita do município do Turuçu, Selmira Fehrenbach, e o vice-prefeito de Camaquã, Jair Martins, uma carta direcionada aos organizadores do evento colocando-se de forma contrária a implantação de indústrias de mineração de metais pesados na região da Costa Doce.

    A carta foi entregue pela prefeita Fábia Richter e o prefeito Nataniel Satiro, do município de Amaral Ferrador, para as professoras Jaqueline Durigon e Tatiana Walter, docentes da Universidade Federal de Rio Grande (FURG) e organizadoras do evento, durante a abertura dos “Grupos de Trabalho: Já sabemos! O que queremos?”. Com este documento os prefeitos se comprometeram em divulgar aos demais prefeitos da região sobre os impactos prejudiciais que as mineradoras trarão para o desenvolvimento do Rio Camaquã e para a região como o todo. O  assunto será abordado na próxima reunião da AZONASUL e da ACOSTADOCE, associações dos municípios da região sul e da região da costa doce respectivamente, com o intuito de engajar mais municípios a causa.

    O evento foi organizado pela Seção Regional RS do ANDES Sindicato Nacional. Confira a carta na íntegra:

Aos 06 (seis) dias do mês de junho de 2017, no Camping Municipal de São Lourenço do Sul, presentes o Sr. Rudinei Harter, prefeito municipal de São Lourenço do Sul, Sra. Fábia Richter, prefeita municipal de Cristal, Sra. Selmira Fehrenbach, prefeita municipal do Turuçu, Sr. Jair Martins, vice-prefeito municipal de Camaquã, compondo a participação no Seminário Regional sobre os Impactos dos Projetos de Mineração: O que sabemos? O que queremos? Organizado pela Seção Regional RS do ANDES Sindicato Nacional. Destacaram e comentaram, dada a relevância do referido evento, ainda mais ao se considerar que o dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, os cuidados que são necessários à proteção ambiental. Reconheceram que, com a globalização e o crescimento populacional e empresarial, muitos dos temas discutidos passam a ser, essencialmente, não apenas assuntos daqueles considerados ambientalistas, mas passam a ser assunto de todo cidadão, ainda mais daqueles que, por eleição, tornaram-se responsáveis pela Administração Pública. Por terem participado do Seminário deliberam entre si a posição contrária a mineração de metais pesados em nossa região. Reconheceram que, nos dias de hoje, todo e qualquer debate de cunho ambiental também acaba com consequências sociais, econômicas e culturais, discutindo não apenas a conservação dos recursos naturais, mas também a relação do homem com a natureza, tendo como base toda a estrutura social necessária para a vida em sociedade. Enfatizaram a Região da Costa Doce, mormente porque composta pelo turismo, a pesca e a agricultura familiar, atividades que apresentam imperativa necessidade de proteção, visando à preservação da natureza.Portanto, nossas sociedades locais são diretamente e indiretamente pertencentes e dependentes da proteção de nosso ecossistema. Assim, concluímos que todo e qualquer fator que apresente alteração em nosso meio social é passível de necessária análise para fins de proteção e responsabilização, sendo consequência para toda nossa vivência e economia, além de envolver a qualidade de vida e de saúde de todos os nossos cidadãos. Imprescindível, portanto, a preocupação em relação a todos danos e efeitos causados em relação à extração de produtos minerais. Acordam entre si, o grande compromisso em divulgar as informações pertinentes deste tema, incluindo os demais municípios pertencentes à região para o fortalecimento da luta pela implementação do desenvolvimento a partir das potencialidades culturais, agropecuárias, turísticas, e tudo aquilo que já se tem desenvolvido em políticas públicas na região, e que preserve o solo, a água, a flora e a fauna do Pampa Gaúcho.

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