São Lourenço do Sul foi um dos municípios escolhidos para receber o projeto Visibilizando Invisíveis, que tem por objetivo promover o desenvolvimento estético e a elaboração de produtos artísticos, que visam dar visibilidade a pessoas que historicamente são invisibilizadas por nossas práticas sociais e educativas, pessoas que são para além das normas. A ação, promovida pela FURG em parceria com o artista Gui Gerundo, envolve intervenção cultural, cultura viva, artes visuais, memória e patrimônio imaterial.
O rio-grandino Guilherme Gerundo, “Gui Gerundo”, foi um dos artistas a integrar a primeira edição do projeto “Arte na Parada”, proposta de intervenção artística nas paradas do município realizada pela Prefeitura de Rio Grande, através das secretarias de Município da Cultura e de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança. Popularmente conhecido como um dos pioneiros no graffiti da cidade de Rio Grande, GUI é grafiteiro ilustrador, desenhista, designer e trabalha com arte desde 2004. Ao longo de muitos anos, além de várias pinturas comerciais e pessoais, foi responsável por diversas oficinas de graffiti para crianças e jovens de diversas faixas etárias, inclusive com projetos sociais e educativos. Acumulando assim uma grande experiência para a vida pessoal e profissional. Apesar de preferir um estilo bem coloridos, traços fortes e bem marcados consegue se adaptar bem ao briefing de cada trabalho, adotando estilos variados. Guilherme já grafitou diversas cidades, inclusive no evento Mof, maior evento de grafite voluntário do mundo, no Rio de Janeiro.
Na última sexta-feira (3) o painel que retrata os três homenageados foi inaugurado. Sergiomar Crespo Schild, Ana Centeno e Edilberto Hammes foram escolhidos pela equipe da Coordenadoria de Cultura. Conheça mais sobre os homenageados:
Edilberto Luiz Hammes nasceu em 19 de agosto de 1942 na cidade de São Lourenço do Sul. Filho do comerciante Guido Hammes nascido em Picada das Antas (colônia de São Lourenço) e da dona de casa Erna Hilda Schneid Hammes nascida na ainda então vila de São Lourenço. Bisneto de imigrantes alemães, é médico (formado pelo sacrifício de seus pais e ajuda de seu irmão mais velho) e aposentado após cinquenta anos ininterruptos de profissão. Foi componente de um coral formado em São Lourenço do Sul que cantava músicas folclóricas alemãs e escreveu livros históricos sobre o município em que nasceu, tendo sido o idealizador, líder da campanha e construtor do Pórtico do Sol. Seu mais recente trabalho literário foi o livro de quase mil páginas, “Dicionário de Sobrenomes de origem alemã de São Lourenço do Sul e das colônias adjacentes”.